É comum nos primeiros meses do ano circular pela internet influenciadores e pessoas que vivem no mundo da moda dizendo o que vai ou não ser tendência. A grande questão é de onde vem tudo isso?
De um modo quase natural, o que estará em alta durante uma estação ou ano costuma ser falado após os desfiles das grandes marcas. Obviamente, o que é colocado na passarela não será necessariamente colocado nas vitrines das butiques europeias, ou em lojas de departamento.
As peças produzidas por Givenchy, Miu Miu, Balenciaga, por exemplo, podem causar certo estranhamento em sua primeira aparição nas passarelas. A chave está no processo entre criação até a confecção. Depois de uma releitura, será possível ver traços das passarelas nas ruas de todo o mundo.
Os jogos de cores, estampas, tecidos, trabalho manual vão ser considerados quando as grandes confecções pensarem nas próximas campanhas. O que é mostrado nas passarelas será revertido em peças mais usuais, que podem ser adquiridas por grande parte das pessoas. Com isso, após algum tempo essas tendências poderão ser vistas por todos os cantos, mas cada uma à sua maneira.
Moda no Brasil
Em um país com clima tropical é de se esperar que uma peça 100% de Lã, não faça tanto sucesso. Aí entra a adaptação, um tecido semelhante que possa substituir garantindo conforto e levando as referências necessárias.
Algumas marcas nacionais já se consolidaram no mercado internacional como Schutz, criada por Alexandre Café Birman, ou a Osklen, desenvolvida pelo gaúcho Oskar Metsavaht. O Brasil tem ganhado espaço no hall das grifes, seja por peças atemporais ou campanhas que promovem a sustentabilidade, o que por si só já atraem a atenção de artistas ativistas.