Pela primeira vez desde 2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária vermelha no patamar 2. Esse anúncio aponta aumento de custos na geração de energia elétrica aonde há um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A sobretaxa na tarifa começou a valer no domingo (01/09), e a decisão foi motivada pela queda no nível dos reservatórios hidroelétricos, que está estimada em cerca de 50% abaixo da média. Causada pela seca que atinge o país, somado ao último mês que teve temperaturas superiores à média histórica e fez com que as termelétricas operassem mais.
A bandeira vermelha 2 foi acionada pela última vez em agosto de 2021, e desde abril de 2022 vinha em uma sequência de bandeiras verdes que foi interrompida apenas em julho de 2024, com uma bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto.
O que é o sistema de bandeiras tarifárias?
É o sistema que indica e informa o custo da geração de eletricidade no Brasil e como ele afeta o valor da conta de luz, foi criado em 2015 pela Aneel e tem o objetivo de estimular o uso consciente da energia por seus consumidores.
As bandeiras tarifárias têm três cores: a verde que não tem custo extra; a amarela que é quando as condições de geração não são favoráveis e é cobrado R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos; e a vermelha aonde as condições de geração são mais custosas, e ela é divida em dois patamares, o primeiro onde o custo é de R$ 4,465 por 100 KWh consumidos e no patamar 2 que é cobrado R$ 7,877 para cada 100 KWh consumidos;