A MPOX, também conhecida como Varíola de macaco, é uma doença infecciosa zoonótica viral que atinge humanos e alguns animais. É causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.
Desde o dia 14 de agosto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a MPOX como emergência global. O responsável pelo alerta é a nova variante do vírus da doença, a Clado 1b, que foi identificado pela Organização no início do ano e é considerada mais agressiva.
Foi identificada originalmente na República Dominicana do Congo (RDC), mas já houve casos registrados em Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, todos na África. Fora do continente africano foram confirmados apenas dois casos até o momento, um na Suécia e outro na Tailândia.
No Brasil, o Ministério da Saúde decidiu instalar de forma preventiva, um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), para coordenar ações de resposta à doença. E segundo o Ministério, o Brasil é um dos países que tem uma estabilidade e controle da doença, porém ainda mantém estado de alerta em relação a esse vírus.
Como identificar os primeiros sintomas?
Os principais sintomas da MPOX, incluem febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio, fraqueza, erupções cutâneas, lesões de pele e linfonodo inchado.
Como acontece a transmissão?
A transmissão em humanos pode ser através de contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada (abraços, beijos, relação sexual), por animais silvestres infectados e também por materiais ou objetos recentemente contaminados pelo vírus (roupas, toalhas, roupas de cama, utensílios e pratos).
Até o momento existem três vacinas para a MPOX, porém a OMS recomenda apenas duas delas. A ACAM2000, produzida pela Sanofi Pasteur, e a Jynneos (também conhecida como Imvamune ou Imvanex), desenvolvida pela Bavarian Nordic. Inclusive a vacina Jynneos já foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023.
O Brasil já aplicou mais de 29 mil doses contra o MPOX, o imunizante foi oferecido para pessoas imunossuprimidas, para profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o vírus e para pessoas que tiveram contato com fluidos e secreções de pessoas com suspeitas da doença.